Lula manda recado para Donald Trump.

Nesta terça-feira 11 de março de 2025 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou, nesta terça-feira, 11 de março, a necessidade de respeito mútuo entre as nações durante discurso em Betim, Minas Gerais. A declaração foi uma resposta às acusações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem criticado o Brasil por taxações elevadas sobre produtos americanos.

Em sua fala, Lula afirmou: “Não adianta o Trump ficar gritando de lá, porque eu aprendi a não ter medo de cara feia. Fale manso comigo, fale com respeito comigo, que eu aprendi a respeitar as pessoas e quero ser respeitado. É assim que a gente vai governar este país.” 

Lula fez essas declarações durante a inauguração do Centro de Desenvolvimento de Produtos de Mobilidade Híbrida-Flex da Stellantis, que tem como objetivo desenvolver motores a combustão de alta eficiência. O evento destacou também a importância da eletrificação dos veículos, com um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicando que a frota de veículos elétricos e híbridos pode ultrapassar 1 milhão até 2030, sendo que os híbridos flex representarão 97% até 2032.

O presidente brasileiro reafirmou que o respeito deve ser a base das relações entre Brasil e EUA, ressaltando que o país busca crescimento sem menosprezar seus aliados. “O Brasil não quer ser maior do que ninguém, mas o Brasil não aceita ser menor. Queremos ser iguais, porque sendo iguais a gente aprende a se respeitar mutuamente”, completou.

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As tensões comerciais entre os dois países aumentaram, especialmente após Trump anunciar uma taxação de 25% sobre importações de aço e alumínio, afetando diretamente o Brasil, que é o terceiro maior exportador de aço para os EUA.

Além das críticas de Trump, aliados do presidente americano têm promovido uma ofensiva judicial contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A situação demanda um diálogo mais respeitoso e construtivo entre as nações para mitigar as divergências e promover um entendimento mútuo.

Com esta posição, Lula reafirma seu compromisso com a diplomacia e a busca por um relacionamento mais igualitário entre o Brasil e os Estados Unidos.