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Colunistas Ativismo Feminista

A Luta DELAS na História

A Força do Girl Power

08/04/2025 18h26 Atualizada há 3 semanas
Por: Gil Cunha
A força da luta feminina
A força da luta feminina

Hoje é 08 de abril.

Há exatamente um mês celebrava-se o Dia Internacional das Mulheres, que foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975, mas sua origem é bem anterior a esta data. Você conhece os detalhes históricos que levaram à promulgação desta data emblemática?

Como aqui a gente entende que Dia das Mulheres são todos os 365 dias do ano (366, no caso dos bissextos), nós da Coluna Conexão Diversidade, vamos te contar, hoje, neste espaço, como surgiu a ideia desta data celebrativa.

Em 1908, cerca de 15 mil mulheres marcharam pelas ruas de Nova Iorque pedindo melhores condições de trabalho, salários mais justos e direito ao voto.

Em 1910, Clara Zetkin sugeriu, durante as conferências de mulheres da Internacional Socialista em Copenhagen que o Dia das Mulheres passasse a ser celebrado todos os anos, mas naquela oportunidade não foi definida uma data específica.

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Registro do encontro de 1910.

Em 1911, mais de um milhão de pessoas protestaram pelos direitos das mulheres na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.

A partir de 1913, as mulheres russas passaram a celebrar a data com manifestações realizadas no último domingo de fevereiro.

Em 1914, em Berlim houve uma grande manifestação das mulheres vinculadas ao Partido Socialista, que se reuniram para reivindicar o Direito ao Voto. Nascia ali o movimento "Sufrágio Feminino Já".  O cartaz da campanha chegou a ser proibido pela polícia.

Cartaz da manifestação das mulheres alemãs em 1914.

Foi durante a realização da Segunda Conferência das Mulheres Comunistas, em junho de 1921, na cidade de Moscow na Rússia, que a data de 8 de março foi definida.

Ao longo dos anos, a luta das mulheres garantiu alguns avanços e a conquista de alguns direitos, é verdade. Entretanto, sabemos que ainda há muito a ser feito. Muitas mulheres pelo mundo ainda enfrentam desigualdade salarial, violência doméstica, assédio sexual, desvalorizações de toda ordem e discriminação em vários setores de suas existências.

O problema só se potencializa quando pensamos nas mulheres negras, pobres, indígenas, LGBTs e com alguma deficiência, pois sabidamente estas enfrentam desafios ainda maiores devido à chamada sobreposição de opressões sociais.

Abaixo, listei algumas ações práticas que podem (e devem) ser desenvolvidas em nossa sociedade para que ela seja mais igualitária nas questões de gênero, sobretudo, no que se refere a direitos, respeito e representatividade.

 

Garantir igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres;

Promover a educação, a formação e o desenvolvimento profissional das mulheres;

Ampliar a participação das mulheres em cargos de liderança;

Aumentar a alocação de recursos para o esporte feminino;

Criar políticas de proteção;

Implementar iniciativas de engajamento comunitário;

Estimular a participação das mulheres em espaços públicos;

Promover a igualdade de gênero na mídia;

Denunciar e combater a violência contra as mulheres;

Exigir respeito aos direitos humanos;

Aumento da representatividade feminina na sociedade;

Redução da violência contra as mulheres;

Criação de uma sociedade mais igualitária e inclusiva;

Aumento da capacidade das mulheres de lutar por seus direitos;

Aumento da capacidade das mulheres de exigir respeito em suas relações;

Aumento da capacidade das mulheres de denunciar casos de violência;

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Sobre Conexão Diversidade
Gil Cunha é militante LGBTQIAPN+ e ativista da causa animal, defensor dos Direitos Humanos, Produtor Cultural e Assessor de Imprensa da Parada de Luta de Porto Alegre, formado em Relações Públicas, apreciador de todas as formas e manifestações artísticas, servidor público há 25 anos do TJRS, estudante de Políticas Públicas (UFRGS), problematizador, bem humorado e pai da Nininha. Em um mundo repleto de nuances e vozes distintas, é fundamental celebrarmos a diversidade que nos cerca. Neste espaço, pretendemos explorar as múltiplas facetas que compõem o cenário plural e diverso da contemporaneidade, refletindo sobre as intersecções que nos unem e os desafios que enfrentamos em nosso cotidiano. Acreditamos que cada voz importa e que as nossas diferenças são a força que nos une e nos movimenta em direção a um futuro mais justo e inclusivo. Vamos juntos promover e construir uma sociedade mais equitativa e respeitosa para todos? By: Gil Cunha
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