Em pronunciamento nesta quarta-feira (15 de abril de 2025), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que o Brasil "não pode ser eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família". Durante evento em Brasília, destacou a necessidade de combinar programas sociais com investimentos em emprego, educação e infraestrutura para romper ciclos de desigualdade. "Ajuda emergencial é vital, mas precisamos de políticas que gerem renda e autonomia", afirmou, citando iniciativas como o fortalecimento da indústria, incentivos à agricultura familiar e parcerias público-privadas para geração de empregos verdes.
A declaração ocorre em meio a debates sobre a reformulação de programas assistenciais, com o governo propondo *Bolsa Oportunidade*, que integraria capacitação profissional a microssubsídios. Críticos, porém, apontam riscos de dependência estatal e questionam a sustentabilidade fiscal. Para especialistas, o discurso reflete a tensão histórica entre alívio imediato da pobreza e desenvolvimento de longo prazo. Lula ainda mencionou dados do IPEA que indicam redução de 12% na extrema pobreza desde 2023, mas reconheceu: "Avançamos, mas ainda há 15 milhões de brasileiros abaixo da linha da miséria".
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