Se você não sabe, eu tenho 16 anos. Sim, sim, eu sou colunista e, sim, sim, eu escrevi e publiquei três livros e tal..., mas isso não muda o fato de eu ser uma ADOLESCENTE de 16 anos.
Eu amo escrever, amo ler, amo saraus e sou loucamente apaixonada pela literatura..., mas eu também caio em certas... tentações.
Não é nada demais (eu acho). Apenas passei as últimas 3 horas jogando “Red Dead Redemption II” antes de começar a escrever este artigo.
Muitas pessoas falam por meio de jornais e até outros meios de comunicação confiáveis sobre esse assunto, mas vim falar sobre ele sendo uma adolescente que gosta de jogar videogame. Não sou do tipo obcecada (a última vez que havia jogado esse jogo fora quatro dias atrás) e, sinceramente, geralmente acabo morrendo mil vezes antes de entender como o jogo funciona, mas, depois de perder a paciência e morrer muitas vezes, acabo me divertindo!
Primeiramente, acredito que jogar videogame seja uma forma de se comunicar com outras pessoas. Amigos, principalmente. Quando faço uma reunião com meus amigos, por exemplo, geralmente jogamos algum jogo – virtual (“Mario”, algum jogo de carros, “Gartic”...) ou físicos (“Jenga”, “Uno”, tabuleiros...). Os jogos conectam as pessoas quando jogados com moderação.
Até mesmo quando não são jogos em grupo, acabam virando assunto nas rodas de conversa. Como mencionei antes, estou jogando “Red Dead Redemption II”, que é um jogo individual. Nele, eu jogo como o personagem Arthur Morgan, um fora da lei no Texas de 1899. A ideia principal é completar as tarefas dadas pelo jogo, cavalgando de um lugar para o outro enquanto o personagem atira em seus inimigos e faz o seu melhor para conseguir dinheiro e não ser encontrado pelas autoridades.
No entanto, mesmo jogando sozinha, eu falei para os meus amigos que eu estava jogando esse jogo hoje na escola e eles falaram sobre os jogos que eles estão jogando. Ou seja: surgiu um assunto.
Sinto que tem um grande preconceito contra jogos virtuais. Assistir a filmes é legal e ler também é legal, mas quando você diz que gosta de videogame as pessoas assumem que você é preguiçoso! Eu sinceramente não entendo essa lógica.
Para jogar, na verdade, você tem que ter qualquer coisa, menos preguiça. Eu sou apaixonada por “Undertale”, um RPG pixelado, e amo tanto esse jogo que meu primeiro livro tem várias referências a ele. Um jogo me inspirou a escrever.
Como artistas, sempre pensamos que devemos exercer nossa arte 24 horas por dia. No entanto, aprendi que também precisamos ter um pouco de experiência de vida. Isso é um pouco óbvio, mas vou explicar melhor.
Quando assistimos a filmes ou até mesmo vamos a festas na vida real, acabamos nos inspirando em pessoas (tanto nas fictícias quanto nas reais). Nem sempre assistimos a um filme e gostamos da história, mas talvez do diretor ou da interpretação da atriz principal. Quando prestamos atenção nas obras, analisando-as ao invés de apenas ignorá-las pouco depois de as assistirmos, acabamos descobrindo inspirações muito mais profundas do que apenas “essa história é legal, vou fazer igual”. NÃO! Isso é plágio..., mas um pouquinho de inspiração não mata ninguém – exceto seus personagens.
Não é diferente com jogos. Podemos achar que um jogo é chato, mas em uma certa missão em que seu personagem precisa subir até o topo de uma montanha para conseguir a melhor espada do jogo... você descobre que seu personagem precisa de um poder específico para matar um monstro específico.
Estou falando de poderes porque descobri isso com “The Witcher III: Wild Hunt”. Geralmente criamos personagens com a ideia de que eles precisam ter uma única habilidade, como controlar a água ou voar. No entanto, ao longo das batalhas com meu queridíssimo Geralt de Rívia, percebi que ele usa um tipo de ataque/poder/magia (chame como quiser) para cada monstro.
“The Witcher” é um universo extenso que possui uma série, um filme, um jogo e 8 livros. Ou seja, existem muuuuitos monstros!
Os fantasmas são derrotados de um jeito enquanto os cachorros selvagens são derrotados de outro. Para você entender melhor: para os fantasmas, é usado um círculo roxo formado no chão por meio de magia para que eles fiquem menos violentos; para os cachorros, é usado o poder de fogo.
Isso faz sentido porque cachorros selvagens são muito agressivos para serem simplesmente apaziguados enquanto fantasmas literalmente não podem ser queimados.
Cada jogo tem sua própria lógica e, quanto mais extenso, mais difícil é compreendê-la. No entanto, esse tipo de raciocínio é muito importante para nós, artistas! Quanto mais nos esforçamos para entendermos as histórias alheias, melhor conseguimos desenvolver as nossas.
Sempre é bom estar atualizado em todos os ramos possíveis. Quanto mais informação, melhor podemos pintar, escrever ou compor músicas. Eu escrevo livros de terror, mas eu amo amo amo comédias românticas (e jogar um jogo em que sou um cowboy fora da lei)!
Você gosta de videogames? Se sim, quais?
Confira meu podcast “Café com Leite e Conversas”! Nele eu entrevisto artistas de Porto Alegre sobre suas carreiras. No link a seguir, você terá acesso à entrevista com o escritor “Mauro Medeiros”: https://youtu.be/VUrM41wc55M?si=jKOe2I9d10WbmBbv
Os nomes dos meus livros são “Quer jogar? Tesouras não cortam só cabelo”, “Luzes, câmera e vingança” e “Triângulos: o último banquete”. Todos estão disponíveis no Kindle, na Amazon e também no site Um Livro! Confira as sinopses:
"Nesta distopia, diversas pessoas pagam um alto preço para assistir e ter a chance de entrar no honrado O Jogo, no qual há um grupo de pessoas e, ali, um assassino. Na Temporada 11, no entanto, algumas coisas dão errado, mudando o destino desse evento para sempre. Entre assassinatos brutais e disputas entre jogadores, a plateia faz apostas e observa-os com fogo nos olhos, mal podemos esperar para descobrir o que acontecerá a seguir." Dilva Camargo Artista Visual.
“Durante o jantar, ocorre uma morte repentina na mesa da família Capellier. No entanto, não podem chamar a polícia porque seu sobrenome não seria muito bem-visto na delegacia por causa do passado de Francisco, um corrupto de primeira classe.
Para a surpresa de todos, ele morre, mas ninguém iria no seu funeral porque era odiado pelo mundo inteiro. Para não deixar passar em branco, os Capellier, uma família burguesa, não podiam perder a oportunidade de convidar seus inimigos (pelo menos, os que podiam listar) para se hospedarem na sua mansão absurdamente glamorosa e compartilhar a raiva mútua que sentiam contra o homem que, agora, estava morto.
Todos aceitam o convite sem pensar duas vezes, mas a família não imagina o quão sedentos por vingança estão os convidados...”
Valéria do Sul
(Deivid Jorge Benetti),
do Portal de Notícias MPV
“Se algo pode ser dito sobre Triângulos: o último banquete, de Renatha Pessoa, é que se trata de algo bastante original. Uma experiência literária própria e corajosa, onde o simbolismo das formas geométricas ora aponta para o psicológico, ora para o social num mundo cheio de caos e fúria. Concomitantemente, esse mundo feroz é ordenado e pasteurizado, padronizado por normas, notas e regulamentos de todo tipo, que surgem e desaparecem sem explicação ou questionamento, um mundo frio e insípido que não chega a fazer sentido nunca, mas que recupera sua inteireza nos momentos de rituais de dor e morte, um mundo onde a rainha louca de Alice venceu completamente.”
Everton Nobre
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