Previsão de chuvas excessivas para a semana.

A MetSul Meteorologia emitiu um alerta para uma semana de risco no Rio Grande do Sul, com previsão de chuvas muito volumosas a excessivas em parte do interior do estado, além da possibilidade de temporais isolados com granizo e vendavais entre quarta e sexta-feira. Os maiores acumulados devem ocorrer na Metade Oeste, Centro e Sul gaúchos, onde os volumes podem atingir até 200% da média histórica de maio em poucos dias, elevando o risco de cheias em bacias como dos rios Quaraí, Ibirapuitã e Ibicuí.  

O período crítico terá início na quarta-feira, quando a instabilidade se intensifica, avançando para a maioria das cidades ao longo do dia. Na quinta-feira, uma frente quente organizada no estado trará ar muito quente e temporais com granizo, principalmente no Oeste e Sul. Já na sexta, a entrada de uma frente fria associada a um ciclone no Atlântico provocará chuva generalizada, acompanhada de ventos fortes, antes da melhora no sábado.  

Embora o episódio coincida com o aniversário de um ano das enchentes históricas de maio de 2024, a MetSul ressalta que **não se trata de uma repetição do cenário do ano passado**. Diferentemente de 2024, as chuvas mais intensas devem se concentrar na Metade Oeste, poupando bacias como Taquari, Caí, Sinos e Gravataí, que deságuam em Porto Alegre. Ainda assim, regiões afetadas por acumulados excessivos exigirão monitoramento.  

Nos primeiros dias da semana, o tempo permanece instável, mas menos severo. Nesta segunda e terça-feira, o sol predomina entre nuvens, com calor acima da média e pancadas isoladas de chuva no Oeste e Sul. O abafamento e a temperatura elevada, típicos de maio, antecedem a chegada do sistema mais intenso a partir da quarta.  

Autoridades e população são orientadas a acompanhar atualizações meteorológicas, principalmente entre quarta e sexta, quando temporais localizados podem gerar danos pontuais. A Defesa Civil recomenda evitar áreas de risco de alagamentos e cheias, além de proteger propriedades contra ventos fortes e granizo. A atenção, porém, segue restrita a regiões específicas, sem indicativos de catástrofe generalizada.

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