Porto Alegre enfrenta uma das piores crises de saúde pública de sua história recente. Até o início de maio de 2025, a cidade já contabiliza mais de 6.000 casos confirmados de dengue e três mortes causadas pela doença. O número de notificações ultrapassa 28 mil, com registros em 81 bairros. As regiões mais afetadas incluem Jardim Itu, Jardim Sabará e Passo das Pedras, na Zona Norte, onde a incidência por 100 mil habitantes é alarmante. A presença simultânea de três sorotipos do vírus (DENV1, DENV2 e DENV3) eleva o risco de formas graves da doença e reinfecções.
Diante do avanço da epidemia, a prefeitura decretou estado de emergência em saúde pública. Foram montadas tendas de atendimento em parceria com o Exército e o Ministério da Saúde, além de hospitais de campanha, como o instalado junto à UPA Moacyr Scliar, que funciona 24 horas. A cidade também utiliza hemoglobinômetros para triagem rápida de casos graves. Enquanto isso, a vacinação contra a dengue está suspensa por falta de doses, e o número de mortes pode aumentar, com oito óbitos ainda em investigação.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância da eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A população é orientada a evitar água parada, vedar caixas d’água, limpar calhas e tratar piscinas. Denúncias de focos do mosquito podem ser feitas pelo número 156, com tratamento prioritário nas áreas com maior concentração de casos.
A situação exige atenção redobrada da população. A colaboração de todos é fundamental para conter o avanço da dengue e proteger a saúde pública.
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