Um caso de extrema crueldade chocou Taquara, no Vale do Paranhana: a Polícia Civil prendeu na terça-feira (6) a mãe e o padrasto de um bebê de 1 ano e 5 meses, acusados de espancar, torturar e sufocar a criança até a morte no dia 8 de abril. Inicialmente, os suspeitos alegaram que o menino havia caído da cama, mas o laudo do IGP comprovou que as lesões eram incompatíveis com essa versão, revelando traumatismo craniano, hematomas no tórax e nas costas, além de sinais de agonia antes da morte.
O padrasto, de 31 anos, foi preso no bairro Padilha, em Taquara, enquanto a mãe, de 24, foi detida em Igrejinha. Segundo o delegado Valeriano Garcia Neto, a cena do crime não correspondia à história contada pelos responsáveis: "O chão tinha carpete, e as lesões eram graves demais para uma simples queda". A polícia suspeita que a criança sofreu agressões repetidas antes de morrer.
Além do bebê assassinado, outras crianças que viviam na casa foram retiradas pelo Conselho Tutelar e encaminhadas a um local seguro. Agora, a Polícia Civil busca reconstituir a dinâmica do crime e o motivo das agressões. A dupla responde por homicídio qualificado e já está à disposição da Justiça.
O caso revoltou a região, levantando debates sobre violência infantil e a necessidade de mecanismos mais eficazes de proteção a crianças vulneráveis. Enquanto a investigação avança, a comunidade espera que a Justiça seja rigorosa com os acusados.
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