Porto Alegre está entre as 18 capitais brasileiras em alerta epidemiológico devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo levantamento da Fiocruz. Neste ano, a capital já registrou 547 hospitalizações por SRAG, sendo 35 por Covid-19, e 34 óbitos. O vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador de bronquiolite em crianças, é o agente mais prevalente (57% dos casos), seguido por rinovírus (20,3%) e influenza A (21,8%).**
No Rio Grande do Sul, o cenário ainda não é considerado de emergência, mas os números preocupam: 3.159 hospitalizações, com 953 pacientes em UTIs (30% do total). As mortes chegam a 249, concentradas principalmente em idosos entre 60 e 79 anos. Apesar da queda nas últimas três semanas, a Secretaria Estadual da Saúde monitora a situação, que também afeta cidades como Florianópolis, Curitiba e São Paulo.
Enquanto isso, a vacinação contra Covid-19 em Porto Alegre está suspensa para maiores de 5 anos por falta de doses. A imunização segue apenas para crianças menores de cinco anos em 15 unidades de saúde, incluindo a Clínica da Família Álvaro Difini (Restinga) e a US Tristeza. A prefeitura aguarda novo envio do Ministério da Saúde, sem previsão de retomada.
Especialistas alertam para a importância de medidas preventivas, como higiene das mãos e uso de máscaras em locais fechados, principalmente para grupos de risco. Com o inverno se aproximando, a tendência é que os casos de doenças respiratórias continuem em alta, exigindo atenção redobrada da população e das autoridades.
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