Um homem foi condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira grávida em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O crime, classificado como feminicídio qualificado, ocorreu em 2022 após uma discussão absurda: o acusado acreditava que a vítima havia dado seu boné a outro homem. O júri considerou como agravantes o fato de o crime ter sido cometido na frente da mãe e da irmã da mulher, além dela estar gestante no momento do homicídio.
De acordo com o Ministério Público do RS (MPRS), o réu, que já cumpria regime semiaberto e aguardava tornozeleira eletrônica, atirou contra a companheira e fugiu do local. Durante a fuga, ainda assaltou um motociclista, pelo qual também foi condenado. A promotora Aline Baldissera, responsável pelo caso, destacou que o criminoso tinha antecedentes e foi preso um mês após o feminicídio.
O Tribunal determinou a execução imediata da pena, encerrando um caso que chocou a região pela violência extrema e motivação fútil. A decisão reforça o combate à violência de gênero e à impunidade em crimes contra mulheres. Enquanto a família da vítima tenta superar a tragédia, a Justiça garante que o assassino cumpra sua sentença integralmente atrás das grades.
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