A Igreja Católica tem um novo líder: o cardeal Robert Prevost, de 69 anos, foi eleito papa nesta quinta-feira (8) e escolheu o nome Leão XIV, tornando-se o primeiro pontífice americano da história. A fumaça branca surgiu na Capela Sistina por volta das 13h07 (horário de Brasília), marcando o fim do conclave e a escolha do sucessor do papa Francisco. Após a eleição, Prevost passou pela simbólica "Sala das Lágrimas", onde refletiu sobre sua nova missão antes de se apresentar ao mundo com as vestes papais.
Com uma trajetória marcada pelo trabalho missionário, Leão XIV viveu por quase uma década no Peru (2014-2023), onde serviu como bispo de Chiclayo e adquiriu cidadania peruana em 2015. Antes de sua eleição, ele liderou um importante escritório do Vaticano responsável por nomeações episcopais, demonstrando sua experiência na administração da Igreja. Em entrevista recente ao Vatican News, o novo papa afirmou: "Minha vocação, como a de todo cristão, é ser missionário, proclamar o Evangelho onde quer que se esteja."
A escolha de um papa americano representa uma guinada significativa para a Igreja Católica, que tradicionalmente elegeu pontífices europeus. Leão XIV assume em um momento de desafios globais, incluindo a crise de fiéis em regiões tradicionais e a necessidade de diálogo com culturas diversas. Sua experiência na América Latina, onde a Igreja mantém forte presença, pode ser crucial para sua abordagem pastoral.
Milhares de fiéis se reuniram na Praça de São Pedro para acompanhar o anúncio e a primeira bênção do novo papa. Agora, o mundo aguarda para ver como Leão XIV conduzirá a Igreja em meio a questões como reformas internas, ecumenismo e os desafios sociais do século XXI. Sua eleição já marca um capítulo histórico no Vaticano.
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