Em seu primeiro encontro com todos os cardeais, o Papa Leão XIV reafirmou seu compromisso com as reformas do antecessor, Francisco, classificando seu legado como "precioso". "Vamos assumir este legado e continuar a jornada", declarou, destacando a importância do diálogo com o mundo moderno. O pontífice também explicou a escolha de seu nome, inspirado em Leão XIII, conhecido por defender os direitos dos trabalhadores no século 19 — uma mensagem clara de que manterá o foco em justiça social diante dos desafios da inteligência artificial e da nova revolução industrial.
Leão XIV ainda pediu que os clérigos renovem o compromisso com as reformas do Concílio Vaticano II, consolidadas por Francisco, como a celebração de missas em línguas locais e o diálogo inter-religioso. Além disso, alertou para os perigos da inteligência artificial, afirmando que a Igreja deve liderar a discussão ética sobre o tema. "Essas tecnologias podem ameaçar a dignidade humana, aumentar desigualdades e desestabilizar o trabalho", ressaltou, posicionando-se como voz ativa nos debates globais.
Com um discurso que une tradição e modernidade, o novo papa sinaliza que manterá a Igreja engajada nos grandes temas do século XXI, sem abandonar as causas que definiram seu antecessor.
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