Um pequeno furinho no calcanhar do recém-nascido pode fazer toda a diferença para o seu futuro. O Teste do Pezinho, realizado entre o terceiro e o quinto dia de vida, é capaz de detectar precocemente sete doenças graves, como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e fibrose cística. Se não tratadas, essas condições podem causar deficiências intelectuais, físicas e até levar à morte. Nesta sexta-feira (6), Dia Nacional do Teste do Pezinho, a Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância do exame, gratuito em unidades de saúde de referência.
No Rio Grande do Sul, o Serviço de Referência em Triagem Neonatal (SRTN), localizado no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, é o responsável pelo diagnóstico e acompanhamento desses casos há 24 anos. Desde 2001, mais de 2,2 milhões de bebês foram triados, resultando em 2,5 mil diagnósticos confirmados. Atualmente, 1.922 pacientes recebem atendimento contínuo por uma equipe multiprofissional, com mais de 10 mil consultas por ano. "A triagem neonatal é essencial para evitar sequelas irreversíveis", destaca Vivian Spode Coutinho, coordenadora do SRTN.
O exame, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), também identifica toxoplasmose congênita, síndromes falciformes e deficiência de biotinidase. Quanto antes essas doenças forem descobertas, maiores serão as chances de tratamento eficaz. "Muitas complicações podem ser evitadas com intervenção precoce", explica Vivian. O serviço ainda faz busca ativa de recém-nascidos com suspeita de alterações, garantindo diagnóstico rápido e acompanhamento especializado.
Onde fazer? O Teste do Pezinho está disponível em unidades de saúde de referência. Em Porto Alegre, o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas realiza o exame e oferece atendimento ambulatorial no 5º andar, bloco C (Av. Independência, 661). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo WhatsApp (51) 3289-3048. Não deixe para depois: três gotinhas de sangue podem garantir um futuro saudável ao seu bebê.
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