Em resposta à crise na saúde pública, o governo do Rio Grande do Sul anunciou nesta segunda-feira (9) um aporte emergencial de R$ 112,6 milhões para o setor. Deste total, R$ 100 milhões serão destinados à rede hospitalar, com R$ 40 milhões exclusivos para abertura de 400 novos leitos clínicos, de suporte ventilatório e UTI - foco no atendimento de síndromes respiratórias graves. Os outros R$ 60 milhões financiarão medicamentos e materiais hospitalares essenciais.
O governador Eduardo Leite destacou que os repasses seguirão critérios técnicos, baseados na produção média mensal dos hospitais em 2023. "Estamos reforçando a estrutura para enfrentar a demanda crescente, especialmente no inverno", afirmou durante o anúncio na Santa Casa de Porto Alegre. A medida se soma aos R$ 20 milhões já liberados em maio para a Operação Inverno.
Os municípios não ficaram de fora: R$ 12 milhões serão distribuídos para fortalecer a atenção primária, com valores calculados conforme o tamanho da população de cada cidade. A secretária Arita Bergmann enfatizou que os recursos chegam em momento crítico, quando prefeitos cobravam mais apoio estadual para lidar com a sobrecarga do sistema.
Com o pacote, o governo busca aliviar a pressão nas emergências e UTIs gaúchas, mas admite que os desafios persistem. Enquanto os novos leitos são implementados, a população aguarda para ver se os investimentos trarão melhorias concretas no atendimento à saúde nos próximos meses.
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