A morte da jovem argentina Viviana Villalba, 22 anos – atropelada e arrastada sobre um carro na madrugada de seu aniversário – gerou comoção e uma onda de desinformação em Giruá (RS). Enquanto a Polícia Civil investiga o caso, a boate onde a vítima trabalhava divulgou uma nota rebatendo especulações sobre cárcere privado, tiroteio e maus-tratos. "Era nossa amiga, sempre a protegemos", afirmou Keterlin Almiron, proprietária do local.
Segundo a dona do estabelecimento, Viviana saiu sozinha por volta das 3h42, já após o fechamento da casa noturna, vestindo um moletom e carregando um celular. Câmeras de segurança comprovam a versão. Horas depois, seu corpo foi encontrado na ERS-344. O laudo pericial confirmou que a morte foi por politraumatismo, sem sinais de violência sexual ou disparos, como chegaram a circular nas redes sociais.
A tragédia deixou uma filha de quatro anos e familiares devastados. A prefeitura de Giruá custeou o traslado do corpo para a Argentina, onde Viviana foi enterrada em sua cidade natal, Pueblo Illia. A proprietária da boate hospedou a mãe e o padrasto da vítima durante os trâmites e cobrou justiça: "O motorista não parou para ajudar e nem se solidarizou com a família".
A Polícia Civil segue apurando as circunstâncias do atropelamento. Enquanto isso, a casa noturna pede o fim das fake news: "Viviana merece respeito. Que sua memória não seja manchada por mentiras". O caso expõe a crueldade dos boatos em meio ao luto e a busca por respostas sobre o acidente que encerrou uma vida tão jovem.
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