O ex-presidente Donald Trump assinou nesta quinta-feira (19) um decreto que prorroga por mais 90 dias o prazo para a venda do TikTok nos Estados Unidos. A medida, imposta pelo Congresso, visa obrigar a empresa chinesa ByteDance a vender a operação americana da rede social, que segue sob forte escrutínio por questões de segurança nacional.
Segundo a Casa Branca, Trump não quer que o TikTok desapareça, já que é "extremamente popular" entre os americanos. O objetivo, segundo a secretária de imprensa Karoline Leavitt, é proteger os dados e a privacidade dos usuários, ao mesmo tempo em que evita o banimento do app no país.
Nos bastidores, já está em andamento uma reestruturação que prevê a separação do TikTok US da ByteDance. O plano inclui a redução da participação chinesa para 20%, com os demais 80% sendo controlados por investidores como a Oracle — que já abriga os dados da plataforma nos EUA — além de nomes como Blackstone e o bilionário Michael Dell.
A expectativa do governo americano é de que o presidente da China, Xi Jinping, aprove a operação. A mudança pode ser decisiva para manter o aplicativo ativo nos EUA, onde sua influência entre jovens e formadores de opinião cresce rapidamente.
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