O Rio Grande do Sul enfrenta uma das piores crises climáticas dos últimos tempos, com chuvas intensas que já afetaram 121 municípios e forçaram mais de 8 mil pessoas a abandonarem suas casas. De acordo com a Defesa Civil estadual, três mortes foram confirmadas e uma pessoa segue desaparecida, enquanto os rios continuam subindo em várias regiões, ameaçando novas áreas. Estradas bloqueadas e pontes comprometidas isolam comunidades e dificultam o trabalho das equipes de resgate.
Os temporais, que persistem desde o início da semana, transformaram ruas em rios e deixaram um rastro de destruição em cidades já castigadas por enchentes anteriores. A Defesa Civil trabalha em regime de plantão, monitorando os níveis dos rios e coordenando a retirada emergencial de famílias em zonas de risco. Abrigos temporários foram abertos em várias localidades, mas a demanda por ajuda humanitária cresce a cada hora.
Enquanto o estado tenta responder à emergência, a população sofre com a falta de acesso a serviços básicos e o temor de novos alagamentos. As equipes de resgate enfrentam dificuldades para chegar a áreas isoladas, onde famílias esperam por socorro em meio a escombros e água corrente. A situação é particularmente crítica em municípios que já haviam sido atingidos por cheias recentes, e onde a infraestrutura ainda não havia sido totalmente recuperada.
Autoridades alertam que a crise pode se agravar nos próximos dias, com previsão de mais precipitações. Enquanto isso, voluntários e forças de segurança se mobilizam para distribuir alimentos, água e medicamentos. O governo estadual prometeu reforçar os recursos para atendimento às vítimas, mas a escala dos estragos revela um desafio que pode perdurar por semanas. O Rio Grande do Sul vive mais um capítulo dramático de sua batalha contra as intempéries climáticas.
Mín. 9° Máx. 21°
Mín. 11° Máx. 20°
Tempo limpoMín. 12° Máx. 20°
Tempo nublado