O Irã elevou drasticamente o tom do conflito com os Estados Unidos ao declarar, através de sua TV estatal, que "qualquer cidadão ou militar americano na região agora é um alvo". A ameaça, transmitida neste sábado (21), surge como resposta direta aos recentes ataques atribuídos aos EUA contra instalações estratégicas iranianas, incluindo bases nucleares e alvos da Guarda Revolucionária. A mensagem deixa claro que o regime de Teerã não poupará nem mesmo civis em sua retaliação.
A escalada retórica do Irã foi imediata após os bombardeios, indicando que o país está pronto para retaliar de forma ampla e indiscriminada. "Medidas serão tomadas contra qualquer ação hostil", reforçou a emissora estatal, sinalizando que a região pode entrar em um ciclo perigoso de ataques e contra-ataques. Analistas interpretam o discurso como uma tentativa de pressionar Washington, mas também como um risco real à segurança de milhares de americanos no Oriente Médio.
Enquanto o governo dos EUA ainda não se manifestou oficialmente sobre a ameaça, especialistas em geopolítica alertam para o risco de uma guerra em larga escala, principalmente em zonas de conflito como Iraque, Síria e o Golfo Pérsico, onde há forte presença militar americana. Diplomatas temem que o Irã possa mobilizar milícias aliadas ou mesmo atacar diretamente bases dos EUA, repetindo cenários como o ataque de 2020 a Ain Al-Asad, no Iraque.
O mundo agora aguarda a resposta de Washington. Se os EUA ignorarem a provocação ou optarem por novas ações militares, o Oriente Médio poderá mergulhar em um conflito sem precedentes. Uma coisa é certa: o jogo de xadrez geopolítico acabou – agora é guerra declarada.
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