O conflito entre Israel e Irã no Oriente Médio atingiu um novo patamar de tensão nesta segunda-feira, com o Parlamento iraniano aprovando medidas extremas em resposta aos ataques americanos. Entre as principais ações está a proposta de suspensão da cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão da ONU que monitora o programa nuclear iraniano. O presidente do Parlamento, Mohammad Bagher Ghalibaf, acusou a agência de falta de "objetividade e profissionalismo", justificando a medida como retaliação às sanções internacionais.
Em um movimento ainda mais alarmante, os deputados iranianos também aprovaram uma proposta para fechar o Estreito de Ormuz, rota crítica que transporta 20% do petróleo mundial. A decisão final caberá ao Conselho Supremo de Segurança Nacional e ao líder supremo, aiatolá Ali Khamenei. Se implementada, a medida pode desestabilizar a economia global e elevar os preços do petróleo a níveis recordes.
Enquanto isso, o Irã já deu início a suas retaliações militares, lançando mísseis contra a Base Aérea de Al-Udaid, no Catar, sede do Comando Central dos EUA no Oriente Médio. Fontes iranianas afirmam que avisaram as autoridades catarianas antecipadamente para "minimizar baixas", mas o Catar garantiu que seus sistemas de defesa interceptaram os projéteis. Como precaução, o país suspendeu temporariamente o tráfego aéreo, medida seguida por Emirados Árabes Unidos e Bahrein.
A escalada de hostilidades ocorre semanas após a AIEA censurar o Irã por falta de transparência em seu programa nuclear, alertando que o país possui estoques de urânio suficientes para fabricar múltiplas bombas atômicas. Com o Parlamento iraniano adotando posturas cada vez mais duras, a comunidade internacional observa com preocupação os próximos passos de Teerã e a possível reação dos EUA e aliados. O mundo aguarda para ver se a crise evoluirá para um conflito aberto ou se a diplomacia conseguirá evitar o pior.
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