O dia 28 de junho marca uma data fundamental para a comunidade LGBTQIAPN+: o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+.
Essa data tem origem nos fatos históricos conhecidos como A Revolta de Stonewall, que aconteceram em 1969, em Nova York.
Naquela época, a comunidade LGBTQIAPN+ enfrentava forte repressão policial e social.
Na noite de 28 para 29 de junho, os frequentadores do bar Stonewall Inn reagiram com resistência a mais uma batida policial, que investia periodica e sistematicamente, com truculência, contra frequentadores e proprietários do estabelecimento no intuito de assediar, achacar e cobrar propina para que pudessem se divertir pacifica e ordeiramente no local.
Naquela noite, porém, foi diferente.
Os clientes, enlutados pelo falecimento de sua musa e diva da época, Jude Garland, que havia ocorrido cerca de uma semana antes em Londres, e, cujo velório havia acontecido naquela noite não aceitaram de maneira submissa, como em situações anteriores, a exploração e o desrespeito dos agentes policiais.
O enfrentamento, liderado pelas travestis Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera, deu início a uma série de protestos que se espalharam e se tornaram um marco na luta pelos direitos e pela visibilidade da população LGBTQIAPN+.
Desde então, o 28 de junho simboliza a coragem, a resistência e a reivindicação por igualdade, respeito e direitos civis.
É um dia para celebrar a diversidade, reforçar o combate à discriminação e lembrar que a luta por inclusão e direitos continua.
Para a comunidade LGBTQIAPN+, essa data é também um momento de união e reflexão sobre os avanços conquistados e os desafios ainda enfrentados.
No Brasil e no mundo, diversas paradas, eventos culturais e manifestações acontecem nessa data para fortalecer essa luta, promover visibilidade positiva e conscientizar a sociedade sobre as questões que impactam a vida das pessoas LGBTQIAPN+.
Portanto, o 28 de junho não é só uma celebração: é também um chamado constante e necessário à justiça social e à construção de um mundo mais igualitário para todas as pessoas.
É uma data de demonstração de orgulho, visibilidade de nossa existência, resistência, união, força e poder.
É um momento de reivindicar políticas públicas, direitos e respeito.
E lembrando: Apesar de ainda sermos o país que mais mata pessoas lgbt+ no mundo, desde junho de 2019 a lgbtfobia é considerada crime, equiparada ao racismo no Brasil, com penas que variam de 2 a 5 anos de prisão mais multa.
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