Nesta quarta-feira (2), o juiz negou o pedido de liberdade por fiança de Sean "Diddy" Combs, mantendo o artista preso até a sentença final. Condenado por tráfico de pessoas para fins sexuais — crime que pode somar 20 anos de prisão —, o magnata foi inocentado das acusações mais graves, como associação criminosa e tráfico sexual. O magistrado destacou que a defesa não provou que Diddy "não representa perigo para ninguém", especialmente para as vítimas.
O julgamento, que durou quase dois meses em Nova York, chocou a indústria do entretenimento e ganhou repercussão global. Diddy foi considerado culpado por transportar duas mulheres — incluindo sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura — para prostituição, mas absolvido de extorsão e tráfico sexual. A prisão do rapper, em setembro de 2024, já havia causado polêmica após a divulgação de um vídeo em que ele agride Cassie em um hotel.
Nascido no Harlem, Diddy é uma das figuras mais influentes do hip hop, responsável por lançar artistas como The Notorious B.I.G. e Mary J. Blige. Sua carreira, porém, sempre foi marcada por controvérsias, como o incidente em 1991, quando um evento que organizou terminou em nove mortes. Agora, aos 54 anos, ele enfrenta o maior desafio de sua vida: uma possível década atrás das grades.
A decisão do tribunal reforça a tensão em torno do caso, que mistura fama, poder e acusações graves. Enquanto aguarda a sentença, marcada para as próximas semanas, Diddy permanece na prisão — um capítulo sombrio para quem já reinou no mundo da música.
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