Porto Alegre está avaliando a compra de um novo carro institucional para a Presidência, com orçamentos que chegam a R$ 378 mil. A proposta, ainda em fase inicial, partiu do setor de transportes da Casa e não foi discutida pela mesa diretora. Atualmente, a frota possui quatro veículos (avaliados entre R$ 60 mil e R$ 90 mil pela FIPE) e uma van.
A presidente da Câmara, Comandante Nádia (PL), negou envolvimento com o projeto, afirmando que só tomou conhecimento após críticas nas redes sociais. O vereador Tiago Albrecht (Novo), primeiro secretário, explicou que a iniciativa surgiu de funcionários devido à necessidade de renovação da frota, já que os carros atuais têm cerca de quatro anos e demandam manutenção.
A proposta, no entanto, gerou reações imediatas. A vereadora Karen Santos (PSOL) classificou o caso como "escandaloso" e exigiu justificativas para um gasto tão elevado em meio a outras prioridades públicas. A reportagem tentou ouvir a assessoria da Câmara, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
Enquanto o debate esquenta, a polêmica coloca em xeque a transparência e o critério para investimentos públicos em um momento de restrições orçamentárias. A decisão final ainda depende de análise pela mesa diretora, mas a discussão já expõe divergências sobre o uso do dinheiro dos contribuintes.
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