O Sistema Único de Saúde (SUS) começará a oferecer gratuitamente o implante contraceptivo Implanon, um dos métodos mais eficazes disponíveis atualmente, com duração de até três anos. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (2) pelo Ministério da Saúde durante reunião da Conitec. Com investimento de R$ 245 milhões, a previsão é distribuir 500 mil unidades ainda em 2024 e 1,8 milhão no total, disponibilizando o método nas Unidades Básicas de Saúde a partir do segundo semestre.
O Implanon se destaca por sua alta eficácia e praticidade, agindo continuamente no organismo sem necessidade de intervenções diárias ou mensais. "Além de prevenir gravidez não planejada, o acesso a contraceptivos contribui para reduzir a mortalidade materna", destacou o Ministério, alinhando a medida com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A inserção e remoção do dispositivo, que deve ser feita por profissionais qualificados, será acompanhada de capacitação de médicos e enfermeiros da rede pública.
Atualmente, o SUS oferece diversos métodos contraceptivos, mas apenas o DIU de cobre é classificado como de longa duração (LARC). O Implanon se junta a essa categoria, proporcionando mais uma opção segura e reversível para o planejamento reprodutivo. Vale ressaltar que, entre todos os métodos disponíveis, apenas os preservativos protegem contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Com a incorporação do Implanon, o SUS avança na oferta de alternativas contraceptivas modernas, especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade. O método, que no mercado privado custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, estará acessível gratuitamente, reforçando o compromisso com a saúde pública e os direitos reprodutivos das brasileiras.
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