A Rússia lançou, nesta sexta-feira (4), o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da invasão em fevereiro de 2022. Autoridades ucranianas relataram que 539 drones e 11 mísseis atingiram Kiev, deixando ao menos 23 feridos e edifícios destruídos. A capital passou a noite sob sirenes e explosões, com seis de seus dez distritos afetados.
O bombardeio ocorreu um dia após uma longa conversa telefônica entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Donald Trump. O Kremlin afirmou que Putin manteve sua posição de não ceder nos objetivos de guerra, enquanto Trump declarou que a ligação não trouxe "nenhum progresso". O timing do ataque levanta questionamentos sobre uma possível resposta estratégica da Rússia às negociações.
Em Kiev, famílias correram para estações de metrô subterrâneas em busca de refúgio, enquanto uma espessa fumaça cobria o céu da cidade. Serviços de emergência trabalharam sob risco constante de novos ataques para resgatar sobreviventes e apagar incêndios em áreas residenciais e infraestruturas críticas.
O ataque em massa reforça a escalada da guerra, mesmo após meses de conflito desgastante. Enquanto a Ucrânia pede mais apoio militar ao Ocidente, a Rússia demonstra que não recuará, intensificando sua ofensiva em um claro recado às potências globais. A comunidade internacional agora aguarda reações diante do pior bombardeio em mais de dois anos de guerra.
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