Em apenas uma semana de trabalhos, as equipes da Prefeitura de Porto Alegre já removeram 3,5 mil metros cúbicos de resíduos do segundo trecho do dique do Sarandi – volume superior ao de uma piscina olímpica (2,5 mil m³). Mais de 100 viagens de caminhões foram necessárias para transportar o material retirado da área, onde 15 casas irregulares já foram demolidas desde a retomada das obras em 27 de junho.
A operação, que deve concluir a limpeza em até dez dias, é a etapa preliminar para a reconstrução do dique, que será elevado e reforçado com camadas de argila compactada. A nova estrutura terá capacidade para suportar cheias de até 5,8 metros, padrão semelhante ao do primeiro trecho já revitalizado em janeiro deste ano. "Temos cerca de quatro meses de trabalho pela frente nesta fase", afirmou Vicente Perrone, diretor do Dmae.
O dique do Sarandi, construído entre as décadas de 1960 e 1970, precisou ser reforçado após a enchente histórica de 2024, que expôs pontos vulneráveis da estrutura. O projeto está sendo executado em três fases, sendo a primeira já concluída (1,1 km) e a segunda (300 metros) em andamento. Uma terceira etapa, de 2 quilômetros, ainda depende do reassentamento de cerca de 500 famílias que ocupam irregularmente a área.
A obra é considerada crucial para a segurança da Zona Norte da capital gaúcha, região frequentemente afetada por inundações. Com o reforço do dique, a prefeitura busca evitar novos desastres, garantindo proteção adequada contra eventos climáticos extremos. Enquanto isso, os trabalhos seguem em ritmo acelerado para concluir a atual fase antes do próximo período chuvoso.
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