O primeiro semestre de 2024 trouxe um alívio para as rodovias federais do Rio Grande do Sul: o número de mortes caiu mais de 20% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram 142 óbitos entre janeiro e junho, contra 174 em 2024. Apesar da queda, a PRF faz um alerta preocupante: em quase 25% dos casos, vítimas não usavam cinto de segurança. Acidentes graves também diminuíram, passando de 563 para 542, enquanto colisões fatais caíram de 147 para 119.
As BR-116 e BR-290 continuam sendo as rodovias mais perigosas do estado, com colisões frontais e transversais liderando as ocorrências graves. Enquanto os índices de acidentalidade melhoram, outro dado chama atenção: o salto nas apreensões de drogas. A PRF gaúcha interceptou 920 kg de cocaína (35% a mais que em 2024), 264 kg de crack (quase o triplo) e 434 kg de skunk, além de 3.525 unidades de ecstasy – número 60 vezes maior que o do ano passado.
Com mais de 10 toneladas de drogas apreendidas só neste semestre, o impacto é significativo: só a cocaína confiscada equivaleria a 920 mil porções. A maconha liderou em volume, com 8,6 toneladas retiradas de circulação. Os números revelam um cenário dual: avanço na segurança viária, mas desafios persistentes, como o uso do cinto e o combate ao tráfico. A PRF reforça que a conscientização continua sendo a chave para reduzir ainda mais as tragédias nas estradas.
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