O preço da cesta básica no Rio Grande do Sul ficou praticamente estável em junho, com alta de apenas 0,05% em relação a maio, fechando em R$ 294,96. O ovo de galinha liderou a queda (-7%), seguido pelo café moído (-2,61%), aliviando parcialmente o orçamento das famílias. No entanto, no acumulado de 12 meses, o valor subiu 4,38%, abaixo da inflação nacional de alimentos (6,94%), segundo dados do IPCA-15. O levantamento, feito com base em notas fiscais eletrônicas do varejo, revela que frutas como laranja e bergamota tiveram quedas expressivas, superando 22%.
As regiões gaúchas apresentaram comportamentos distintos: a Serra registrou leve alta (0,7%), enquanto a Fronteira-Noroeste teve a maior queda (-1,67%). A Região Metropolitana de Porto Alegre manteve estabilidade, com a cesta custando em média R$ 303,47. O Boletim de Preços Dinâmicos da Sefaz, pioneiro no país, monitora 65 alimentos divididos em 12 grupos, oferecendo um retrato detalhado do custo de vida no estado.
Cereais e leguminosas também recuaram (-3,66%), com o arroz registrando queda de 4,78% em junho e acumulando redução de 27,61% no ano. O feijão preto ficou 1,67% mais barato, chegando a R$ 5,89 o quilo. Juntos, arroz e feijão atingiram o menor patamar em 12 meses. Aves e ovos tiveram recuo médio de 1,47%, com destaque para o Vale do Jaguari (-8%). A queda no preço dos ovos (-7%) foi impulsionada pelo aumento da oferta interna, após restrições sanitárias às exportações devido a um caso de gripe aviária em Montenegro.
O café moído, que pressionava o bolso dos gaúchos, recuou 2,61% no estado, sendo vendido a R$ 64,08 o quilo. A região das Hortênsias, que tem a cesta mais cara do RS, registrou a maior queda regional do produto (-10%). Na Grande Porto Alegre, a redução foi de 2,68%. Apesar do alívio pontual, os preços acumulam altas no ano, mantendo o desafio para o consumo das famílias.
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