Um homem foi condenado a 12 anos de prisão pelo júri popular de Cacequi, no Centro-Oeste gaúcho, por tentativa de homicídio contra a própria filha, então com apenas três meses de vida. O crime, ocorrido em novembro de 2019, deixou a bebê com múltiplas lesões graves, incluindo traumatismo craniano, exigindo 40 dias de internação hospitalar. A sentença considerou agravantes como a crueldade do ato, o motivo torpe e o fato de a vítima ser uma criança sob sua responsabilidade.
A promotora de Justiça Tayse Bielecki Yamanaka, responsável pela acusação, destacou a importância da condenação: "Este julgamento reforça a responsabilidade penal de quem, em vez de proteger, causa enorme sofrimento a uma criança indefesa. A sociedade não tolera crimes assim, e a Justiça agirá com firmeza". O caso chocou a região e serviu como alerta para a violência contra menores.
A defesa do réu tentou atenuar a pena, mas o tribunal manteve a gravidade da sentença, considerando a vulnerabilidade da vítima e a brutalidade das agressões. A decisão unânime do júri reflete o repúdio a crimes dessa natureza, especialmente quando cometidos por figuras que deveriam zelar pela segurança da criança.
O caso agora segue para trânsito em julgado, enquanto a criança, que sobreviveu ao ataque, continua sob cuidados especiais. A condenação simboliza um passo na busca por justiça em casos de violência infantil, reforçando a necessidade de proteção integral aos menores.
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