A oitava etapa da Operação Mute no Rio Grande do Sul terminou nesta sexta-feira (4) com a apreensão de 347 celulares, 162 carregadores e 187 chips em cinco presídios gaúchos. A ação, considerada a maior revista simultânea em unidades prisionais do país, mobilizou 516 servidores entre 30 de junho e 4 de julho para coibir a comunicação ilícita de detentos com o crime organizado. As buscas ocorreram em presídios de Montenegro, Porto Alegre, Venâncio Aires, Charqueadas e Osório, com apoio de equipes táticas e da Polícia Rodoviária Federal.
O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom, afirmou que a operação reforça o compromisso do Estado com a segurança: "O que acontece dentro dos presídios afeta toda a sociedade. Estamos investindo em estrutura e ações firmes para romper essas redes". Desde outubro de 2023, a Operação Mute já confiscou mais de 5.600 celulares em todo o Brasil, com participação ativa do RS.
Sérgio Dalcol, superintendente da Polícia Penal, destacou a eficiência das equipes: "Nossos servidores e grupos especiais atuam com excelência para reduzir a criminalidade dentro e fora dos muros". A estratégia inclui revistas em celas, uso de cães farejadores e inteligência penitenciária, dificultando a coordenação de crimes a partir das penitenciárias.
Com resultados crescentes a cada fase, a operação se consolida como uma das principais ferramentas contra o crime organizado no sistema prisional. Enquanto a primeira etapa nacional apreendeu 1.166 aparelhos, a sétima, em março de 2025, já registrava queda para 224 celulares – sinal de que as medidas restritivas estão limitando o acesso a dispositivos ilegais. A expectativa é que novas fases intensifiquem a fiscalização e reduzam ainda mais esses índices.
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