O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do Brics, aprovou a entrada da Colômbia e do Uzbequistão como novos membros, anunciou a presidente da instituição, Dilma Rousseff, neste sábado (5/7). Os dois países se juntam à Argélia, recentemente admitida, e aos nove membros fundadores, incluindo Brasil, Rússia, China e África do Sul. A decisão foi tomada durante a 10ª reunião anual do banco, realizada no Rio de Janeiro.
Dilma destacou que outras nações também estão na fila para ingressar no NDB, mas evitou revelar nomes, seguindo diretrizes do conselho de governadores. "Há uma série de países sendo analisados, mas não podemos divulgar a lista", afirmou. A instituição, criada em 2015 para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, já aprovou 122 investimentos, totalizando US$ 42 bilhões, com US$ 22,2 bilhões já desembolsados.
A expansão do banco reforça sua posição como alternativa aos tradicionais organismos financeiros internacionais, como o FMI e o Banco Mundial. Com a entrada de novos membros, o NDB amplia seu alcance geográfico e capacidade de investimento, priorizando projetos em energia renovável, transporte e infraestrutura urbana.
O anúncio ocorre em um momento de crescente interesse de países emergentes em fortalecer instituições multilaterais fora do eixo ocidental. Dilma ressaltou que o banco mantém seu foco em desenvolvimento sustentável e inclusivo, com projetos que beneficiam diretamente as economias dos países membros. A próxima etapa será a formalização da adesão da Colômbia e do Uzbequistão, que passarão a ter acesso a financiamentos para impulsionar suas economias.
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