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Colunistas Economia

FIERGS Apresenta 78 Demandas a Deputados para Reconstruir o RS.

Indústrias gaúchas precisam de auxílio do governo federal.

11/06/2024 11h18 Atualizada há 11 meses
Por: Fonte: Jornal do Comércio
Fonte: Jornal do Comércio - “Estudo FIERGS” - Foto: FIERGS / Divulgação
Fonte: Jornal do Comércio - “Estudo FIERGS” - Foto: FIERGS / Divulgação

A indústria gaúcha foi um dos setores mais afetados, pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, com diversas empresas tendo suas fábricas inundadas e precisando interromper suas atividades. Para auxiliar na reconstrução do estado, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) apresentou 78 demandas aos deputados estaduais e federais gaúchas.

Demandas da FIERGS:

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) entregou aos parlamentares um conjunto de 78 propostas para auxiliar na reconstrução do estado após as fortes chuvas que atingiram diversas regiões. As demandas se concentram em três áreas principais: crédito e financiamento, emprego e renda, e infraestrutura.

Acesso a Recursos e Proteção aos Empregos:

No âmbito do crédito e financiamento, a FIERGS defende a agilização e desburocratização do acesso a linhas de crédito e financiamento para a reconstrução, com taxas subsidiadas. A criação de um Fundo de Garantia para a Reconstrução do RS também é proposta, visando financiar a recuperação das empresas impactadas pelas inundações.

Para minimizar o impacto social das chuvas, a federação solicita a implementação de um Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, que prevê o pagamento de um benefício aos trabalhadores que perderam seus empregos devido ao desastre. Além disso, a suspensão da cobrança de tributos para as empresas afetadas por um período de seis meses também é reivindicada.

Recuperação da Infraestrutura Essencial:

Diante dos danos causados à infraestrutura, a FIERGS estima a necessidade de R$ 7 bilhões para a reconstrução de estradas e pontes danificadas pelas chuvas. A retomada urgente das operações do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, fechado após as inundações, é outra demanda prioritária.

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“Confesso que não posso entender como o aeroporto vai levar sete meses para ser reconstruído. Mas que história é essa? Esse negócio do aeroporto não está bem explicado”, questionou, indignado, o presidente da FIERGS, Gilberto Petry, ao apresentar as demandas e propostas da entidade.

Presidente-eleito da FIERGS, Claudio Bier também cobrou rapidez: “as demandas são muitas. Precisamos, principalmente, de crédito rápido e barato para essas empresas que estavam debaixo d'água até há pouco tempo e estão se recuperando. Sem empresas, não há empregos”, comentou.

Mobilização para um RS mais Forte:

As 78 propostas da FIERGS representam um esforço conjunto da indústria gaúcha para contribuir na reconstrução do estado. A implementação das medidas visa impulsionar a recuperação da economia local, proteger os empregos e garantir o bem-estar da população.

  • Crédito e Financiamento: Acesso facilitado e linhas subsidiadas para reconstrução, criação de Fundo de Garantia.

  • Emprego e Renda: Programa emergencial de manutenção de empregos, suspensão de tributos para empresas afetadas.

  • Infraestrutura: R$ 7 bilhões para reconstrução de estradas e pontes, retomada das operações do Aeroporto Salgado Filho.

Ações Conjuntas para o Futuro do RS:

As demandas da FIERGS se configuram como um passo importante para a reconstrução do Rio Grande do Sul. A união de esforços entre o setor industrial, o poder público e a sociedade civil será fundamental para a superação dos desafios e a construção de um futuro mais próspero para o estado.

Impacto das Chuvas na Indústria Gaúcha:

O estudo da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) revela o impacto que o setor industrial gaúcho sofreu: um prejuízo total de R$ 20 bilhões em decorrência das inundações.

O impacto humano também foi brutal: mais de 100 mil trabalhadores perderam seus empregos e cerca de 500 empresas tiveram suas operações afetadas pelas chuvas. As perdas na produção industrial e na arrecadação de impostos ainda estão sendo calculadas, mas estima-se que o impacto total na economia gaúcha pode chegar a R$ 50 bilhões.

Os setores mais afetados foram os de metalurgia, alimentos e bebidas, e têxtil. As inundações causaram danos às fábricas, máquinas e equipamentos, além de interromperem a produção e a logística. Diversas empresas ainda lutam para retomar suas atividades, enquanto outras já declararam falência.

Alguns Pontos Importantes a Serem Destacados:

  • Prejuízo total: R$ 20 bilhões para o setor industrial gaúcho.

  • Empregos perdidos: Mais de 100 mil trabalhadores.

  • Empresas impactadas: Cerca de 500 empresas.

  • Setores mais afetados: Metalurgia, alimentos e bebidas, têxtil.

  • Ações em andamento: Linhas de crédito, programas de qualificação, doações.

  • Desafios futuros: Modernização da infraestrutura, medidas de prevenção.

Detalhes Adicionais:

O governo do estado e a FIERGS estão trabalhando em conjunto para ajudar as empresas e os trabalhadores afetados pelas chuvas. Medidas como linhas de crédito emergenciais, programas de qualificação profissional e doações de alimentos e roupas estão sendo implementadas para auxiliar na recuperação do setor industrial.

No entanto, a reconstrução da indústria gaúcha será um processo longo e árduo. É fundamental que os setores público e privado unam forças para investir na modernização da infraestrutura e na adoção de medidas de prevenção contra futuros desastres naturais.

A reconstrução do Rio Grande do Sul será um grande desafio. As demandas da FIERGS são um passo importante para auxiliar na recuperação do estado. O governo federal e o governo estadual precisam se unir para fornecer o apoio necessário às empresas e trabalhadores gaúchos que foram afetados pelas chuvas.

Redação: Colunista Paulo Negretto

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PauloHá 11 meses Caxias do Sul / RSQuero parabenizar o esforço da FIERGS no sentido de envolver os Representantes Políticos, visando um maior engajamento para o encaminhamento das demandas e propostas para melhorar a infraestrutura, fomentar a inovação, reduzir a carga tributária e simplificar a burocracia. Entendo ser uma excelente oportunidade para a criação de um ambiente mais favorável para o desenvolvimento industrial e o crescimento sustentável do Rio Grande do Sul.
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