O Brasil continua a escrever sua história de sucesso no vôlei olímpico. Neste sábado (10), a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei venceu a Turquia por três sets a um e conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com essa vitória, o Brasil manteve uma impressionante tradição no esporte: desde as Olimpíadas de Barcelona, em 1992, o vôlei de quadra brasileiro conquistou pelo menos uma medalha em todas as edições dos Jogos.
A vitória sobre a Turquia não foi apenas um triunfo esportivo, mas também marcou o fim de uma era para uma das grandes estrelas do vôlei brasileiro. Thaisa, bicampeã olímpica em Pequim 2008 e Londres 2012, anunciou sua aposentadoria da seleção brasileira aos 36 anos. Emocionada, a jogadora refletiu sobre sua longa trajetória na equipe nacional:
"Encerrou um ciclo. Foi uma vida na seleção, tanto na base quanto na adulta", declarou Thaisa, visivelmente emocionada após a partida. Sua despedida foi marcada por gratidão e uma sensação de dever cumprido, encerrando uma carreira brilhante com mais uma medalha olímpica para a coleção.
Enquanto Thaisa se despede, o futuro do vôlei feminino brasileiro parece promissor. A capitã Gabi, grande referência da nova geração, foi decisiva na vitória contra a Turquia, marcando impressionantes 28 pontos. Gabi, que aos 29 anos já se firmou como líder dentro e fora de quadra, destacou o crescimento do grupo durante a competição:
"Eu vejo um grupo que vai sair daqui com uma bagagem inexplicável. Principalmente as mais jovens, o tanto que elas se fortaleceram", disse Gabi, refletindo sobre as lições aprendidas e o amadurecimento da equipe ao longo do torneio.
A medalha de bronze conquistada em Paris é mais um capítulo de uma história de sucesso que atravessa gerações no vôlei brasileiro. Desde 1992, o vôlei de quadra do Brasil, tanto masculino quanto feminino, nunca deixou de subir ao pódio olímpico, acumulando ouros, pratas e bronzes que consagraram o país como uma das potências mundiais no esporte.
O técnico José Roberto Guimarães, que estava no comando da equipe feminina, foi uma figura central nesse legado. Chorando de emoção após a conquista, Zé Roberto celebrou o feito como se fosse a primeira vez:
"É isso que a gente quer o tempo inteiro: representar uma bandeira, uma nação, a nossa gente. Essa é a nossa missão de representar a seleção nacional", afirmou o técnico, que já coleciona cinco medalhas olímpicas como treinador — três de ouro (1992, 2008 e 2012) e agora o bronze de 2024, além da prata em Tóquio 2021.
A partida contra a Turquia foi marcada por um início equilibrado, mas logo o Brasil se impôs com ataques precisos e uma defesa sólida. Gabi, em grande fase, liderou a equipe com seu desempenho brilhante, garantindo que o Brasil conquistasse os três sets necessários para a vitória.
A Turquia, que também é uma força emergente no cenário mundial, lutou bravamente, mas não conseguiu superar a determinação das brasileiras, que jogaram com a energia e a motivação de uma equipe que queria sair de Paris com uma medalha.
A trajetória do vôlei feminino nas Olimpíadas de Paris, marcada por desafios e superações, encerra com uma mensagem poderosa de inspiração para as futuras gerações. Thaisa, com sua despedida, deixa um legado que transcende as quadras, enquanto Gabi e suas companheiras representam a continuidade de um sonho coletivo que já trouxe muitas glórias ao Brasil.
Para os fãs do esporte, o resultado é mais do que uma vitória no quadro de medalhas — é a celebração de uma tradição que, por mais de três décadas, fez do vôlei brasileiro uma referência mundial. E, com a nova geração ganhando força, o futuro promete mais capítulos emocionantes para essa história de sucesso.
Após o jogo, a celebração das brasileiras foi marcada pelo respeito ao adversário e pela união da equipe. A vitória foi compartilhada com todos os membros da comissão técnica, familiares e torcedores, que acompanharam a jornada da seleção com o coração na mão.
Os gritos de alegria e a exibição da bandeira brasileira ao final do jogo demonstraram o orgulho de uma equipe que, mesmo enfrentando adversidades, conseguiu se manter entre as melhores do mundo.
Com a aposentadoria de Thaisa, o vôlei feminino do Brasil entra em uma nova fase, onde a responsabilidade de manter a tradição e a excelência recai sobre os ombros das novas líderes da equipe. Gabi, ao lado de outras jogadoras emergentes, como Ana Cristina e Carol, estará à frente desse novo ciclo, onde o desafio será não apenas manter a tradição de medalhas, mas também inspirar uma nova geração de atletas.
O bronze conquistado em Paris é, portanto, não apenas uma medalha, mas um símbolo de renovação e continuidade. A seleção feminina de vôlei do Brasil encerra sua participação nos Jogos de 2024 com a cabeça erguida e com a certeza de que ainda há muito a ser conquistado nos próximos anos.
A vitória sobre a Turquia e a conquista do bronze reafirmam a força do vôlei feminino brasileiro no cenário internacional. A despedida de Thaisa marca o fim de uma era, mas a atuação brilhante da nova geração, liderada por Gabi, garante que o futuro será tão brilhante quanto o passado. Em Paris, o Brasil não só manteve uma tradição de sucesso, mas também lançou as bases para os desafios que virão nos próximos ciclos olímpicos.
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