Na manhã de quarta-feira (4), um idoso de 66 anos morreu enquanto surfava em uma piscina de ondas artificiais em Garopaba, no Sul de Santa Catarina. O incidente ocorreu no parque Surfland Brasil, um conhecido ponto turístico procurado por surfistas e entusiastas do esporte devido às suas piscinas equipadas com sistemas que geram ondas em diversos níveis de dificuldade. A vítima foi identificada como Daniel Loriggio, morador de Florianópolis e proprietário de um dos imóveis disponíveis dentro do complexo.
De acordo com informações divulgadas pela Surfland Brasil em nota oficial, Loriggio foi avistado desacordado na água logo após se afastar de sua prancha. A equipe de segurança aquática do parque agiu imediatamente, resgatando o surfista ainda com sinais vitais. No entanto, apesar dos esforços de socorristas do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da equipe médica avançada do helicóptero Águia, da Polícia Militar, o idoso não resistiu e teve o óbito constatado ainda no local.
O parque Surfland Brasil, um empreendimento que combina imóveis de alto padrão e instalações esportivas, como a piscina de ondas artificiais, lamentou profundamente o ocorrido e informou que está cooperando com as investigações. Um laudo para determinar a causa da morte está sendo elaborado pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que se encarrega de apurar mortes naturais. A administração do parque decretou o fechamento das atividades no dia do incidente e reforçou suas condolências à família da vítima.
Segundo a Surfland Brasil, Daniel Loriggio foi visto desacordado na água poucos segundos após se afastar da prancha. A equipe de segurança aquática, treinada para lidar com emergências em áreas de piscinas e lagos artificiais, entrou em ação imediatamente, retirando-o da água com vida. Ele foi colocado em segurança e recebeu os primeiros socorros ainda no local.
Socorristas do Corpo de Bombeiros, que chegaram pouco depois, juntaram-se à equipe de segurança do parque e ao Samu para tentar estabilizar a vítima. Dada a gravidade da situação, a equipe médica avançada do helicóptero Águia, da Polícia Militar de Santa Catarina, também foi acionada para dar suporte na tentativa de salvamento. Apesar de todos os esforços, o idoso não resistiu e a morte foi constatada no local.
A Surfland Brasil emitiu uma nota expressando pesar e oferecendo suas condolências à família e aos amigos de Daniel Loriggio. O comunicado, divulgado logo após o incidente, destacou que a empresa está profundamente consternada com a perda e que o parque foi fechado no dia do ocorrido, como medida de respeito ao falecimento do cliente.
“É com imenso pesar que informamos o falecimento de um de nossos clientes proprietários nas dependências da Surfland Brasil. O incidente ocorreu enquanto ele surfava na piscina de ondas. O laudo está sendo elaborado pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO), responsável pela apuração de mortes naturais. O cliente foi avistado desacordado na água, logo após se afastar da prancha. Em questão de segundos, ele foi resgatado pela equipe de segurança aquática, ainda com sinais vitais, e recebeu os primeiros socorros, com o apoio do Corpo de Bombeiros, SAMU e da equipe médica avançada do helicóptero Águia da PMSC", informou a empresa.
Além disso, a Surfland Brasil enfatizou que está à disposição das autoridades para colaborar com qualquer investigação adicional que se fizer necessária. O parque, que combina lazer e esportes radicais, atrai um grande número de visitantes interessados em praticar surfe em um ambiente controlado. Ainda assim, o incidente trouxe à tona preocupações sobre a segurança em espaços desse tipo e a necessidade de protocolos claros para emergências.
A Surfland Brasil é conhecida por ser uma das poucas opções no Brasil que oferece o surfe em piscinas de ondas artificiais, um conceito popular em países como os Estados Unidos e Japão. As piscinas possuem equipamentos de alta tecnologia que permitem a criação de ondas controladas, atraindo surfistas de diversas partes do país. O parque, localizado em Garopaba, também é um destino de luxo, oferecendo residências e uma infraestrutura completa de lazer para os seus proprietários e visitantes.
O caso de Daniel Loriggio, embora ainda sem uma causa exata confirmada, levanta discussões sobre a segurança e o atendimento em parques aquáticos que oferecem atividades esportivas de alto impacto. Embora a Surfland Brasil tenha destacado a rapidez do resgate e dos primeiros socorros, a morte trágica do idoso reacende a necessidade de avaliação constante dos protocolos de segurança, treinamento de equipes de salvamento e prontidão no atendimento a emergências, especialmente em ambientes que combinam esporte e lazer.
Especialistas em segurança aquática ressaltam que, em atividades como o surfe, mesmo em piscinas de ondas artificiais, há sempre um risco associado, e a idade dos participantes pode ser um fator relevante. Além disso, eventos súbitos como paradas cardíacas, acidentes ou mesmo exaustão física podem ocorrer, exigindo um preparo intenso por parte das equipes de resgate.
O incidente chocou a comunidade local de Garopaba, assim como os frequentadores do parque. Muitos expressaram sua solidariedade à família de Daniel Loriggio, que era morador de Florianópolis e frequentador assíduo da Surfland Brasil. Nas redes sociais, amigos e conhecidos prestaram homenagens, destacando a paixão de Loriggio pelo surfe e pela vida ao ar livre.
As autoridades locais, juntamente com o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Verificação de Óbito, continuarão investigando as circunstâncias exatas que levaram à morte do idoso. Enquanto isso, a Surfland Brasil reforçou que está adotando todas as medidas necessárias para garantir a segurança de seus clientes e que irá revisar seus procedimentos internos de atendimento em emergências.
A morte de Daniel Loriggio enquanto praticava surfe em uma piscina de ondas artificiais é um lembrete trágico de que, mesmo em ambientes controlados e preparados para atividades esportivas, riscos existem e emergências podem ocorrer. A rápida ação da equipe de segurança do parque e dos socorristas não foi suficiente para salvar o surfista, mas levanta questões sobre o preparo e as medidas de segurança que devem ser continuamente aprimoradas.
A investigação em andamento deverá fornecer mais detalhes sobre a causa da morte, mas o impacto emocional e o luto deixados pelo ocorrido são profundos. A família, amigos e a comunidade lamentam a perda de um entusiasta do surfe e da vida ao ar livre, e o parque Surfland Brasil, assim como as autoridades, se comprometem a colaborar com o esclarecimento dos fatos e garantir que episódios assim sejam evitados no futuro.
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