Marina Harth, conhecida como "Pakita caminhoneira", fez uma entrada inusitada em seu casamento ao dirigir um caminhão betoneira até a cerimônia em Bom Retiro do Sul, no Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. A noiva, que se destaca como uma das únicas mulheres a operar esse tipo de veículo na região, chegou ao altar no dia 21 de setembro, surpreendendo convidados e motoristas que não imaginavam que ela estava ao volante. "Quando cheguei, ouvi motoristas reclamando do caminhão, sem saber que era eu", contou Marina, aos risos.
Com 29 anos e 10 anos de experiência como caminhoneira, Marina desenvolveu uma paixão pela profissão desde a infância, acompanhando seu pai em viagens. O apelido "Pakita" surgiu em sua antiga empresa, embora ela não saiba exatamente a origem. O que começou como um hobby se transformou em uma carreira quando ela venceu uma promoção que oferecia a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria D. Após enfrentar resistência para ser contratada, encontrou uma oportunidade em uma concreteira que reconheceu seu potencial.
O caminhão que a levou ao altar, chamado carinhosamente de "Patolino", é uma betoneira preta que ela usa em seu trabalho diário. Durante o percurso até a igreja, Marina enfrentou desafios, como manobrar em subidas, mas descreve o momento como mágico. "Chorei de emoção ao realizar meu sonho", disse, lembrando que o momento foi ainda mais especial quando seu marido, Taylor Yuri Harth, também caminhoneiro, chegou em seu caminhão.
O casal, que já estava junto há quase oito anos e casado no civil, sempre sonhou em celebrar uma cerimônia religiosa. A ideia de Marina de chegar ao casamento dirigindo um caminhão simboliza não apenas seu amor pela profissão, mas também a conexão que ela e Taylor compartilham. "Vou lembrar para sempre", afirmou, refletindo sobre a experiência única que viveram juntos.
Mín. 16° Máx. 21°
Mín. 17° Máx. 18°
ChuvaMín. 17° Máx. 21°
Chuvas esparsas