Uma pesquisa conduzida por um estudante carioca de Ciências Biológicas pode representar um marco no tratamento da sepse, doença que mata 11 milhões de pessoas por ano no mundo. O estudo, que analisa a bactéria Staphylococcus aureus, revelou uma anomalia variante que torna a infecção mais mortal. A descoberta foi levada à Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliação de cientistas internacionais e tem potencial para resultar em uma vacina brasileira patenteada.
O estudante, cuja identidade está sob sigilo, fez a descoberta durante experimentos no laboratório de sua faculdade. Ele identificou que os cílios da bactéria, responsáveis por detectar ataques de antibióticos, ativam a proliferação de novas bactérias, agravando o quadro da sepse. A pesquisa busca bloquear essa comunicação, o que poderia impedir a evolução da infecção.
Especialistas reconhecem o potencial revolucionário da descoberta, mas alertam para a necessidade de cautela, já que o estudo ainda está em fases iniciais. A vacina pode levar até três anos para ser desenvolvida, enquanto medicamentos para combater a sepse podem estar disponíveis mais rapidamente.
Com uma taxa de mortalidade de 60% no Brasil, a sepse representa um grande desafio para a saúde pública global. A pesquisa do jovem carioca, além de promissora, pode ser um passo importante na luta contra essa condição.
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