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Mortes de bugios por eletrocussão em Porto Alegre e Viamão gera debate sobre medidas de proteção

Iniciativas que buscam prevenir acidentes, mas desafios crescentes; projeto de lei propõe ações para reduzir mortes de animais silvestres.

Por: Fernanda Redação Fonte: GZH
11/01/2025 às 16h58
Mortes de bugios por eletrocussão em Porto Alegre e Viamão gera debate sobre medidas de proteção
Foto: Reprodução

O número de bugios-ruivos eletrocutados na Zona Sul de Porto Alegre e em Viamão, na Região Metropolitana, aumentou de forma alarmante. Só nos primeiros dias de 2025, três mortes foram registradas devido a choques em fios elétricos, sendo o caso mais recente ocorrido em Itapuã, Viamão, no dia 7 de janeiro. Com a constante ameaça de acidentes, diversos projetos e ações são considerados para proteger os primatas da extinção.

O Programa Macacos Urbanos, da UFRGS, monitora essas ocorrências desde 2018 e contabilizou um número crescente de choques e mortes. Somente em 2024, 16 bugios morreram eletrocutados. Embora iniciativas como a instalação de pontes aéreas ajudem na travessia dos animais, especialistas apontam que mudanças nas redes elétricas, como a troca de cabos por mais seguros e o isolamento de fios, são fundamentais para a prevenção de novos acidentes. A CEEE Equatorial, responsável pela rede elétrica, está sendo pressionada a tomar medidas mais eficazes.

Além das ações locais, um projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Matheus Gomes busca instituir uma política estadual de prevenção a acidentes elétricos com animais silvestres. A proposta prevê desde o isolamento de cabos até a criação de fiscalização periódica e mais passagens aéreas, uma medida defendida por veterinários e biólogos para garantir a segurança dos bugios e outras espécies. O Ministério Público também atua com ações contra a proteção, buscando proteção e melhorias na infraestrutura elétrica.

Enquanto isso, a Prefeitura de Porto Alegre e a Secretaria do Meio Ambiente monitoram a situação e participam das discussões sobre soluções. Entretanto, ainda não há um plano concreto e definitivo para garantir a preservação dos bugios, que enfrenta desafios em sua sobrevivência tanto por questões ambientais quanto pela crescente urbanização.

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